terça-feira, 17 de setembro de 2013

R.P.G na Escoliose.

R.P.G. REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL

R.P.G. (Reeducação Postural Global) É uma técnica, de origem francesa, muito usada para correções posturais: escoliose, hipercifose, gibosidade (corcunda ), hiperlordose, etc.
Os desvios posturais causam inúmeros problemas, dos quais o paciente nem pensa que a causa seja o desvio postural.
Posso citar, como exemplo, a barriga saliente, o paciente é "barrigudo", tenta inúmeros tratamentos para obesidade, faz abdominais incansáveis nas academias de ginástica, mas não consegue resultado algum.
O problema está na curvatura chamada hiperlordose.Esta curvatura, que ocorre na coluna lombar, faz com que a barriga seja projetada para a frente, que causa mais peso na coluna, formando um círculo vicioso de dor e efeito anti estético.
Este desvio da coluna é muito mais comum do que se possa imaginar, acometendo uma grande parcela da população.
Outro exemplo de como a postura da coluna é importante, é o caso de hérnia de disco causada por escoliose. Se deseja saber mais sobre hérnia de disco visite minha outr página (HÉRNIA DE DISCO).
Felizmente a R.P.G. (Reeducação Postural Global) oferece resultado para estes e outros problemas posturais, sem sofrimento.
É um tratamento agradável, sem uso de medicamentos. Apenas com manipulações sobre a coluna, pernas e braços do paciente.
Os direitos autorais sobre a hp rpg, reedução postural, correção postural são reservados ao Dr. Gilberto Agostinho.

R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre.
São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares + 5 sacrais e 4 no cóccix), uma sobre a outra, tendo que manter o próprio equilíbrio e ainda sustentar o peso da metade superior do corpo mais pesos extras. E se não bastasse isso, ainda consegue dar movimento ao conjunto, como se abaixar, virar ao lado, etc. isto tudo por muitos anos.
Por isso ela (a coluna) merece uma manutenção, afinal dependemos do seu bom funcionamento.
Por incrível que possa parecer a posição ereta do ser humano ainda não esta totalmente desenvolvida. O fato de andarmos no modo bípede favorece o aparecimento de problemas na coluna.
De acordo com a concepção darwiniana, que nos ensina sobre a seleção natural das espécies, os macacos foram aos poucos desenvolvendo mais os membros inferiores e nos membros superiores desenvolveram mais a destresa no manuseio de alimentos.
Como o aparecimento do homem ainda é recente, se comparado com a idade de nosso planeta, não houve tempo hábil para que a coluna se desenvolvesse de acordo para suportar toda sua carga de trabalho.
Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.
A partir do momento que conhecemos melhor nossa coluna, dando a devida atenção e manutenção, não exigindo mais do que ela nos pode dar, poderemos viver sem dores com uma coluna saudável.
Na figura 1 podemos observar o perfil de uma coluna boa. A curvatura lombar é fisiológica (natural) devido o citado acima: o ser humano ser bípede. Esta curvatura é chamada de lordose e na região torácica ocorre outra curvatura, chamada de cifose. Esta é decorrente da lordose.
Enquanto estas duas curvaturas não estão acentuada a pessoa esta muito bem. Os problemas ocorrem quando inicia o aumento destas curvaturas.
Observe agora a figura 2, onde a pessoa está com acentuadas curvaturas, tanto lombar como torácica.
Os direitos autorais sobre a hp rpg, reedução postural, correção postural são reservados ao Dr. Gilberto Agostinho.
Agora as curvaturas passam a ser chamadas de hiperlordose (lombar) e hipercifose(torácica). Observe que até o abdomem fica mais aparente, seguindo a curvatura da coluna. É muito comum pessoas nem serem obesas e terem uma barriga muito grande, nem imaginam mas o problema esta na sua coluna.
Os fatores que fazem o aumento da lordose são váriados, mas um dos mais importantes é um músculo chamado iliopsoas (na realidade são dois músculos: o ilíaco e o psoas maior) que é fixado no trocanter menor (uma região do osso femur, da coxa) e nas cinco vértebras lombares), trata-se de um músculo muito forte que tem a função de flexionar a nossa coxa, com indiscutível utilidade no nosso caminhar, porém o seu encurtamento traciona a coluna nas figuras 3 e 4 são vistas de frente, pode-se observar onde se localizam suas fixações.
Veja agora, na figura 5, a resultante da força de tração causada pelo músculo iliopsoas e entenda por que ele músculo causa tanto estrago na coluna quando está encurtado. A força exercida é em direção para a frente, causando a hiperlordose.
Este é um dos motivos que sempre recomendo aos pacientes que só durmam na posição de lado. Como na figura 6, pois quando se deita de barriga para cima o citado músculo continuará puxando a coluna para cima, como quando se está em pé. E quando de deita de barriga para baixo também estará se forçando a coluna.

R.P.G. (Reeducação Postural Global)

A R.P.G. (Reeducação Postural Global) é uma técnica muito usada para correção de escoliose, hipercifose, gibosidade (corcunda) ou quaisquer desvios da coluna vertebral ou membros (pernas ou braços).
A técnica da rpg foi desenvolvida pelo Dr. Philippe E. Souchard na França, no início dos anos 70. Baseia-se na teoria do campo fechado. Esta teoria esclarece que o ser humano para conseguir permanecer em pé, correr e realizar a infinidade de movimentos diários, depende da harmonia das cadeias musculares, da dinâmica e cadeias musculares da estática , que com suas contrações e descontrações constantes e precisas permite-nos realizar uma infinidade de movimentos com equilíbrio e graça. Somente o fato de ficarmos em pé, já é algo maravilhoso.
Veja: façamos uma comparação do ser humano com uma caneta (comparação da relação altura / área ocupada no solo), imagine, agora, uma caneta fazendo todos os movimentos que realizamos. Pois bem, nós só conseguimos realizar todos os movimentos, graças ao trabalho constante de todos os músculos do nosso corpo, desde o mais poderoso até aqueles pequeninos músculos que se ligam de uma vértebra a outra.
Uma das grandes responsáveis por manter nossa postura em pé é a coluna vertebral.
Esta figura demonstra o que chamamos de cadeia muscular posterior. Apenas um encurtamento de músculos dela, pode acarretar p. ex. uma hiperlordose lombar, alterações no joelho, entre outras alterações.
Existem, evidentemente outras cadeias musculares com suas respectivas alterações posturais e dores relacionadas.
Os direitos autorais sobre a hp rpg, reedução postural, correção postural são reservados ao Dr. Gilberto Agostinho.
Observamos que quando um músculo é afetado, todos os outros músculos da mesma cadeia muscular também o serão. Por exemplo: se uma pessoa sofre um ferimento na panturrilha (músculos da "batata" da perna), começará a mancar e a desenvolver um desvio postural, devido a dor. Após algum tempo o ferimento não existe mais, porém o corpo acabou por assumir uma postura errada, criando retrações em músculos importantes na cadeia muscular posterior, estas retrações acarretaram outros problemas. Com o passar dos anos a pessoa nem se lembra mais do ferimento na panturrilha, e tem um problema em outra região do corpo, problema este, relacionado ao ferimento inicial. É nesta hora que entra a função do RPG: em primeiro lugar será feita uma avaliação completa da postura da pessoa, e serão analisadas as posições que mais lhe causem dor, aí chegaremos a uma conclusão do que está afetando aquela pessoa. Com certeza, para surpresa do paciente, aquela panturrilha será identificada como uma das causas da sua dor.
Nesta figura podemos ver duas pessoas: a pessoa da direita está com uma postura correta, demonstrando não sofrer de retração em nenhuma cadeia muscular, a sua região lombar tem a curva fisiológica(normal), a cabeça não está projetada para frente. Já a pessoa da esquerda demonstra uma hiperlordose (concavidade lombar muito acentuada e uma gibosidade (convexidade dorsal muito acentuada), e cabeça caida para frente. Isto não reflete apenas um problema estético, mas principalmente um desequilíbrio sério, causando transtornos para sua saúde.
Aproveito o momento para lembrar às mães, que não adianta ficar chamando a atenção dos filhos adolescentes, que estejam desenvolvendo um desvio postural ( p. ex: ESCOLIOSE), pois estes não têm como resolver o problema por si mesmo, apenas tentando corrigir a própria postura.

MÉTODO DO TRATAMENTO COM R.P.G.(Reeducação Postural Global)

O método de tratamento com rpg - Reeducação Postural Globa é totalmente isento de medicamentos e consiste de manipulações vertebrais e de membros, visando a liberação e alongamento total de músculos que com o passar dos anos ficaram encurtados causando os desvios posturais.
Estas manipulações são sincronizadas com respiração específica para cada caso. É solicitado ao paciente um determinado tipo de respiração, como p. ex.: respiração abdominal, respiração apical etc. Assim haverá um ajuste entre respiração e postura. Isto é necessário pois o principal músculo da respiração(músculo diafragma) tem uma grande importância em muitos desvios.
Desta forma a R.P.G. (Reeducação Postural Global) trata o paciente globalmente, ou seja, o corpo todo é tratado.

ESCOLIOSE

Para entender o que é escoliose, devemos saber que a coluna vertebral, vista por trás, deve ser "reta". Qualquer desvio para os lados pode configurar uma "escoliose". Mas, preste atenção. Um desvio lateral mínimo, causado, por exemplo, por maus hábitos posturais, deve ser caracterizado como uma atitude escoliótica.
Por outro lado, a escoliose é uma DOENÇA e deve ser tratada como tal. Antigamente, acreditava-se que a escoliose era somente um desvio lateral da coluna, chamada pelos leigos de "coluna torta". Atualmente, a definição correta é a de que a escoliose, doença, é um desvio tridimensional da coluna vertebral, ou seja, a coluna desvia-se nos três planos do espaço. Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas também para frente/trás e em volta de seu próprio eixo.

Resumindo, ATITUDES ESCOLIÓTICAS são desvios da coluna - em geral somente para os lados - que, com bastante freqüência, podem ser reduzidos totalmente, ou seja, testes de flexibilidade mostram que a coluna é flexível a ponto de retornar sua forma fisiológica. Têm causas que variam de um mau hábito postural a um desequilíbrio momentâneo de crescimento dos membros inferiores, por exemplo.

Por outro lado, ESCOLIOSES EVOLUTIVAS ESTRUTURAIS são aquelas que, em geral, vão evoluir, com alterações nos três planos do espaço e que devemos tentar brecar sua evolução o mais rápido possível. Testes de flexibilidade indicam que a coluna vertebral, neste caso, não pode mais ser reduzida à sua condição fisiológica.
Causa: Em cerca de 70% dos casos, nenhuma causa é encontrada e falamos, então, de escolioses idiopáticas. As escolioses idiopáticas acometem cerca de oito vezes mais as meninas que os meninos.

A freqüência de escolioses familiares é relatada por diversos autores, entre 30 e 80%, sendo 40% o índice mais freqüentemente citado. Atualmente, os especialistas convergem em direção a uma hereditariedade multifatorial, podendo associar retardo de maturação do sistema de equilibração e problemas metabólicos.

Existem algumas escolioses com causa definida, como, por exemplo, na paralisia cerebral, ou outras de fundo neurológico, bem como escolioses causadas por más-formações, poliomielite, distrofias musculares, síndromes específicas (Marfan, Rett, Ehlers-Danlos, etc.), tumores, etc.

Ela pode aparecer em qualquer idade, mas uma coisa é certa: a escoliose é uma DOENÇA DO CRESCIMENTO, ou seja, quanto menor for a criança, mais cuidados deveremos ter. Por outro lado, é durante os estirões que temos as maiores possibilidades de que ela "apareça" e, por isso, devemos redobrar nossas atenções em relação a ela, nestes períodos.

Como informação geral, saiba que há escolioses do recém-nascido (que aparecem no primeiro ano de vida), infantis (aparecem até 3 anos), juvenis (de 4 anos até a adolescência), do adolescente (quando devemos tomar muito cuidado) e as escolioses do adulto e do idoso, que surgem após a maturação do esqueleto.

- TRATAMENTO 

Novamente, dividiremos a resposta em duas: caso se trate de uma atitude escoliótica, a fisioterapia (existem vários métodos específicos para tratá-la) costuma dar bons resultados. No caso de uma escoliose evolutiva, diagnosticada precocemente, são três os recursos existentes: fisioterapia, colete e cirurgia. Evidentemente, estes recursos estão dispostos em ordem de gravidade, ou seja, só se opera uma criança quando todos os outros tipos de tratamento falham e a escoliose continua a evoluir.

- DURAÇÃO DO TRATAMENTO

Depende. Tanto para as atitudes escolióticas quanto para as escolioses idiopáticas evolutivas, o período fundamental de tratamento estende-se durante os períodos de crescimento. Generalizando, diríamos que, enquanto a criança crescer, há possibilidade de tratá-la. É claro que há um período, de cerca de ½ ano, quando o crescimento é dramático, e é neste período em que devemos concentrar todos os nossos esforços. Após este período, devemos continuar o tratamento até a completa maturação do sistema ósseo, mas podemos entender que as chances de melhora (ou de piora) reduzem-se bastante.esvios não evoluem, mas cerca de 25% dos casos podem evoluir. A evolução pode justificar somente observação, mas tratamento fisioterápico, ortopédico (utilização de coletes) ou cirúrgico podem ser necessários.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Testes para Coluna.


> Testes para Região Cervical

O exame motor da musculatura intrínseca da coluna cervical indicam qualquer hipotonia muscular e determina a integridade do suprimento nervoso. O exame neurológico testa todo membro superior por níveis neurológicos.

- Flexão: paciente sentado, fixe a parte superior do tórax (esterno) do paciente, com uma das mãos de modo a impedir a substituição a flexão do pescoço por flexão do tórax. Coloque a palma de sua mão que imprimirá resistência de encontro a testa do paciente, mantendo-a fixa de modo a estabelecer uma firme base de suporte. Em seguida peça ao paciente para fletir o pescoço vagarosamente. Quando ele o fizer, aumente gradativamente a pressão até determinar o máximo de resistência que ele é capaz de suportar. Correlacione seus achados com a tabela de eficiência muscular.



Grau de Eficiência Muscular
Grau de Força Muscular Descrição

0 - zero
Não há evidência de contratilidade

1 – Dificultado
Evidência de pouca contratilidade, não havendo mobilidade articular

2 – Sofrível
Movimento completo eliminando a gravidade

3 – Mediano
Movimento completo contra a gravidade

4 – Bom
Movimento completo contra a gravidade e uma pequena resistência

5 – Normal
Movimentação completa contra a gravidade e contra resistência



- Extensão: paciente sentado, antes de testar a extensão do pescoço, coloque sua mão estabilizadora sobre a linha média da face súpero posterior do tórax e da escápula para impedir uma falsa impressão de extensão. Espalme a mão que imprimirá resistência sob a região occipital, promovendo-a assim de uma firme base de suporte. Peça ao paciente para estender o pescoço. Enquanto ele o faz, aumente gradativamente a resistência até determinar o máximo de resistência que ele é capaz de vencer. Para avaliar o tônus do trapézio durante a construção, palpar com a mão destinada a fixação.

- Rotação Lateral: ficamos de pé frente ao paciente e coloque sua mão estabilizadora sobre o ombro esquerdo do paciente, o que ira impedi-lo de substituir a rotação da coluna cervical por rotação da coluna toracolombar. Espalme a mão que oferecerá resistência ao longo da margem direita da mandíbula. Peça ao paciente para rodar a cabeça em direção a sua mão que impõem-se resistência máxima que ele é capaz de suportar. P/ examina ECM (D) e mandíbula contra. Lavoral, compare os resultados.

- Inclinação Lateral: sua mão estabilizadora sobre o ombro direito do paciente, impedindo desta forma a substituição do movimento que se quer avaliar por elevação da escápula. Espalme a mão que imporá resistência por sobre a face direita da cabeça do paciente. Para obter uma firme base de resistência, a palma do examinador deverá se sobrepor à têmpora do paciente, com os dedos se estendendo posteriormente. Peça para o paciente inclinar a cabeça lateralmente em direção a sua palma, tentando encostar a orelha no ombro. Quando ele começar a inclinar a cabeça, vá gradativamente aumentando a pressão até determinar o máximo de resistência que ele é capaz de vencer.

- Tração: a tração alivia a dor causada por estreitamento do forâme neural (o que resulta na compressão nervosa), é capaz de ampliar o forâme e alivia o espasmo muscular pois obtem o relaxamento da musculatura contraída. Coloque a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada no occipital. Em seguida eleve (tracione) a cabeça removendo o peso que ela exerce sobre o pescoço.

- Compressão: poderá auxiliar a localizar o nível neurológico da patologia que por ventura exista. Mas pode agravar a dor causada por estreitamento do forâme neural, pressão sobre e as superfícies articulares das vértebras ao a espasmo musculares. Pressione para baixo o topo da cabeça do paciente, que pode estar sentado ou deitado. Observara-se a dor é circunscrita a algum dos dermatomos.

- Teste de Valsalva: este teste aumenta a pressão intratecal. Se o canal cervical estiver tomado por alguma lesão que ocupe espaço, como os tumores e hérnia de disco cervical, mo aumento da pressão fará com que o paciente se queixe de dor. A dor poderá se irradiar pela distribuição do dermatomo correspondente a nível neurológico da patologia da coluna cervical. Peça ao paciente para prender a respiração e fazer força como se quisesse evacuar em seguida, pergunta-se se houve agravamento da dor, e em caso afirmativo peça-lhe para descrever a localização. É um teste subjetivo, que requer do paciente respostas precisas.

- Teste de Adson: serve para determinar a permeabilidade da artéria subclávia, que pode estar comprimida ou por contratura dos músculos escalenos. Não pode fazer tração. Palpe o pulso radial do paciente, continue palpando e abduza, estenda e rode externamente o braço do paciente. Em seguida, peça-lhe para prender a respiração e volver a cabeça em direção ao braço que está sendo examinado. No caso de houver compressão da artéria subclávia, o pulso radial diminuirá de amplitude, podendo até não ser mais percebido( síndrome do desfiladeiro cervical).

- Teste para Avaliar Artéria Carótida: com os seus dedos indicador e médio, pressionar ligeiramente sobre a artéria carótida de encontro ao processo transverso da vértebra cervical. Palpar cada artéria individualmente e avaliar igualdade de amplitude. Uma diferença na força dos pulsos pode indicar estenose (estreitamento de qualquer canal ou orifício) ou compressão da artéria carótida.

- Entorse X Distensão: Entorse é uma série de lesões variáveis segundo o tipo de articulação e a intensidade do traumatismo, é um mau que não chega a ocasionar luxação, resultando em traumatismo ligamentar. Distensão é uma tração excessiva e/ou violenta que provoca deslocamento ou repuxo.

Com o paciente na posição sentada, o paciente irá realizar todos os movimentos da coluna cervical em toda sua amplitude de movimentos ativamente com o terapeuta impondo-lhe uma resistência, e a seguir os movimentos serão realizados de forma passiva.
Dor durante os movimentos contra a resistência ou contração muscular isométrica significa distensão muscular. Dor durante a movimentação passiva pode indicar uma entorse de ligamentos.

Obs.: esta manobra pode ser aplicada a qualquer articulação para determinar comprometimento ligamentar ou muscular. Lembrando-se de que durante um movimento contra a resistência a principal estrutura a ser testada é o músculo, e de que durante o movimento passivo a principal estrutura a ser testada é o ligamento. Deve-se conseguir determinar entre Distensão Muscular ou Entorse Ligamentar, ou uma combinação destas.

> Testes para Região Lombar

Dá mobilidade as costas, fornece sustentação a porção superior do corpo e transmite o peso a pelve e aos MMII.

O paciente deve despir-se. A presença de sinais pilosos nas costas pode traduzir algum distúrbio na coluna. Observar se o paciente evita se curvar, torcer e promover outros movimentos.

Se o paciente apresentar-se com lombalgia localizada sem nenhum componente radicular, então espasmo muscular lombar ou capsulite facetária poderá ser suspeitada.

- Região Ciática: para avaliar se tem hérnia de disco ou uma lesão que ocupa espaço capaz de comprimir as raízes nervosas podendo sensibilizar o nervo. Ocorre verticalmente em direção descendente na linha media da coxa e seus ramos para o músculo tendinosos da coxa e divide-se em ramos terminais tíbial e fibulares. O examinador deve fletir o quadril do paciente e localizar o ponto médio entre as tuberosidades isquiaticas e os grandes trocanteres. Então irá pressionar firmemente, palpando o nervo que é de fácil palpação.

- Flexão lateral : movimento contralateral, com dor no outro lado, tratar a cápsula articular.

- Inclinação: detecta lesão ligamentar. Fixe a crista ilíaca do paciente e pede-se para que ele incline o tronco para direita e/ou para esquerda. Compare os dois lados. Para realizar o teste passivo de inclinação fixe a pelve do paciente e segure o ombro e inclina-o para direita e depois para a esquerda. Verificar os dois lados.

- Rotação: coloque-se atrás do paciente e fixe a pelve colocando a mão sobre a crista ilíaca e outra sobre o ombro, em seguida fixe o tronco o que será conseguido rodando a pelve e o ombro posteriormente. Verificar os dois lados.

- Teste de Lasegue modificado: flexão + adução + rot. int.( inversão) + elevação da perna. Se o paciente sentir dor, suspeitar-se-á de lombociatalgia (dor ciática verdadeira).


> Stress Neural

* Nervo Femural (L2, L3 e L4): paciente em pé apóia um dos joelhos (flexionado à 90o) em uma cadeira, então pede-se que faça a inclinação lateral do tronco. Dar-se- a positivo se houver dor. Se for local o problema é na cápsula; se for irradiada para o membro inferior o problema é no nervo.

* Nervo Ciático (L4-S3): pode-se usar os testes de Lasegue (verdadeiro), Slump e Calço (paciente em pé e com o ante pé apoiado sobre um calço como por exemplo um livro, o terapeuta pede para que o paciente faça flexão do tronco. Caso positivo haverá dor).

* Nervo Mediano (C5 à T1): paciente em DD, com flexão de cotovelo e extensão de punho e obro abduzido. O terapeuta ira realizar uma extensão total de cotovelo e punho. O teste deve ser realizado primeiramente de forma passiva e depois feito ativamente. A cabeça deve estar rodada para o lado oposto ao teste.

* Nervo Radial (C5 à T1): paciente em DD, com flexão de cotovelo e flexão de punho e obro abduzido. O terapeuta ira realizar uma extensão total de cotovelo e flexão total de punho. O teste deve ser realizado primeiramente de forma passiva e depois feito ativamente. A cabeça deve estar rodada para o lado oposto ao teste.

* Nervo Ulnar (C7 à T1): paciente em DD, com extensão de cotovelo e extensão de punho e obro abduzido. O terapeuta ira realizar abdução total de ombro, uma flexão total de cotovelo e extensão total de punho. O teste deve ser realizado primeiramente de forma passiva e depois feito ativamente. A cabeça deve estar rodada para o lado oposto ao teste.